quarta-feira, julho 13, 2005

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longe vai o tempo dos jasmins
do oiro na tua cara rosa
do orvalho finíssimo

seria o mundo todo nosso
num pecado inconcebível para os outros
seria o fausto amor realidade
nunca antes vista ou imaginada

sou folha pisada
rosa sem pétalas
sedento desse orvalho ido

vejo-me puro, céptico
daquilo que foi
nada é em mim.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

esta um poema simoles e bonito. muito bom. tem algun livro ou alguma coisa publicada?

Pedro Oliveira 11ºd
migueloliveiragreen@yahoo.com

2:41 da tarde  
Blogger armanda said...

Muito bem, Nelson, não sabia que eras poeta, mas, realmente, às vezes tens esse ar dos poetas - ar de quem anda na lua! Mas gostei bem do que li. Continua!

11:18 da tarde  

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