O tempo passa. Como o tempo passa. Ainda bem. Em 2009, coloquei aqui o meu último post. Depois, e devido a imensos fatores deixei-me disto e, na verdade, nunca mais tive qualquer interesse nos blogs e em tudo o que lhes está associado. Talvez esse desinteresse tenha tido origem no que está retratado no post anterior a este... nunca mais tive mais tempo para nada e as noites tornaram-se demasiado curtas, outras vezes compridas, mas certamente ritmadas pelas exigências e caprichos da nossa primeira convidada, pois já veio outra depois. Ou talvez tenha sido tomado pela voragem planetária e vazia do fenómeno do facebook, onde tudo tem de caber num mundo de 60 carateres ou, no máximo dos máximos, 65, acompanhado do maior número de fotos preferencialmente e aparentemente de pessoas felizes ou cartazes e ditos provavelmente muito eloquentes. Acho que uma das razões para o reencontro com esta esfera digital ou virtual foi o querer poder escrever mais do que 60 carateres sem o receio de estar a ser maçador, porque sei que ninguém vai ler isto e, se alguém acabar por ler, fica desde já a saber que já não escrevia nada há seis anos e, por isso, fiquei com imensa vontade de escrever.
Há uma luz de esperança: pode ser que isto só me afete nos primeiros posts ou volte a passar seis anos sem dizer "pêva". Pode ser.
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